Three Cute Cherries

sábado, 30 de novembro de 2013

Livro Modern Food Microbiology 6th ed James M. Jay

Para download do livro clique no link abaixo e após na palavra "save"

http://www.slideshare.net/CarlinhaVDV/modern-food-microbiology-6th-ed-james-m-jay

Pesquisa detecta contaminação em 65% dos galões de água mineral

Estudo desenvolvido pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp de Araraquara (FCF) revelou que 65% dos galões de água mineral analisados estavam contaminados com micro-organismos que podem causar danos à saúde.
O trabalho, realizado pela pós-doutoranda Maria Fernanda Falcone Dias, com a co-autoria do professor Adalberto Farache Filho, foi publicado na revista Food Control. 
A pesquisa examinou, em 11 etapas, o conteúdo de garrafas de meio litro e de 1,5 litro durante um ano prazo máximo para o consumo do produto. 
Os galões de 20 litros foram submetidos a cinco testes executados dentro dos 60 dias de sua validade para ingestão. No total, 324 amostras de seis fabricantes, não divulgados pela FCF, foram estudadas.

Resultados
Os resultados apontaram que, dos três tipos de embalagem, o garrafão de 20 litros foi o que apresentou os maiores índices de contaminação. 
Dos 60 galões analisados, cerca de 40 deles obtiveram contagem superior a 500 UFC/ml (unidades formadoras de colônia por mililitro de água). Em algumas, o valor ultrapassou mais de mil vezes o padrão aceitável para a água de abastecimento.
“A legislação atual prevê que a água conhecida como ‘torneiral’ que, ao contrário da mineral, passa por tratamento químico e físico, tenha, no máximo, 500 UFC/ml. Esse é o limite internacional, também seguido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária [Anvisa]”, explica a pós-doutoranda. Em dois dos galões foram encontradas a bactéria Pseudomonas aeruginosa e outras do grupo dos enterococos.“A primeira bactéria pode, por exemplo, complicar o estado de saúde de uma pessoa que tenha o sistema imunológico comprometido”, revela a pesquisadora. 

População deve higienizar galão

Apesar de ter ficado fora do estudo, outro tipo comum de contaminação dos galões de água mineral ocorre no local de consumo e pode ser facilmente evitado, segundo o professor Adalberto Farache Filho. “A população precisa realizar a higienização correta do galão e também do suporte”, alerta Farache. Conforme o pesquisador, ambas as partes devem ser limpas com água sanitária. “Se não for possível, podem ser utilizados água clorada e sabão sempre que trocar de recipiente”, finaliza Farache.
Divulgação

Rígido controle de qualidade

O empresário José Ricardo Cipolli, proprietário da H2 Ótima, diz que a maioria das indústrias de água mineral possui rígido controle de qualidade em suas operações. “De uns tempos para cá, só falam contra [água mineral]. Mas, e dos problemas encontrados nos filtros dos purificadores?”, questiona Cipolli, que fala, nesta reportagem em nome dos comerciantes de água mineral. A marca dele não é, necessariamente, uma das avaliadas. A pesquisadora não revela as marcas pesquisadas.  O empresário explica que possui uma equipe formada por químicos e técnicos em qualidade, para garantir que não haja nenhuma contaminação da água que envasa. “Agora, queremos obter certificado internacional, que vai habilitar nosso produto para exportação, situação que vai beneficiar, também, o nosso mercado interno”, adianta Cipolli, que revela alguns cuidados que sua indústria tem na hora de envasar a água: “temos uma máquina que lava, esteriliza, enxágua e, depois, lacra o galão. E um funcionário que realiza uma última verificação”, conclui.
Vendas crescem 500% em 16 anos
De acordo com dados da Associação Brasileira de Indústrias de Água Mineral (Abinam), a venda do produto no País cresceu 500% entre 1995 e 2011, saltando de 1,5 bilhão para 9 bilhões de litros comercializados no período. “O aumento está atrelado a vários fatores, como uma maior preocupação com a saúde, já que a água mineral é mais saudável por não receber o tratamento com cloro”, revela Carlos Lancia, presidente da Abinam. Atualmente, há 589 indústrias de água mineral no Brasil, 50% delas no Sudeste, onde são empregadas 40 mil pessoas. Conforme levantamento da Abinam, cada brasileiro consome, em média, 45 litros de água mineral por ano, ocupando a nona colocação no ranking mundial.
“Estima-se que, em menos de dez anos, o Brasil atingirá o volume consumido pela França, ou seja, 132 litros per capita”, informa, em nota, a assessoria de imprensa da Abinam.
Divulgação
Exposição ao sol e galões com problemas sanitários

Conforme o estudo, os problemas sanitários encontrados nos galões de água mineral são antigos. Para combater tal situação, uma portaria de 2011, do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM) impôs prazo de validade de três anos para os galões retornáveis de 10 e 20 litros. “A contaminação acontece por falhas de higienização na indústria. Não adianta limitar um determinado período de uso do galão se, por exemplo, ele não for lavado toda vez que é utilizado”, ressalta o professor Adalberto Farache Filho, coautor do estudo, que acrescenta: “esse problema também pode ocorrer na fonte, porém é mais comum durante ou após o envase.” Ainda, de acordo com a pesquisa, o processo de industrialização, assim como o armazenamento da água mineral, pode também abrigar micro-organismos contaminantes. Ainda que indireta, a exposição ao sol dos galões também aparece como uma possível fonte de contaminação. “É uma possibilidade, porém, outros estudos realizados no exterior atingiram resultados semelhantes”, afirma Maria Fernanda.

Fonte: Reportagem Araraquara.com 24/04/13.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Tecnologia de Alimentos: Embalagem de Alimentos - Evangelista

Livro para DOWNLOAD "Tecnologia de Alimentos: Embalagem de Alimentos - Evangelista" (1987) é antigo mas vale a pena ler.

Clique no link para fazer o download:

http://www.4shared.com/office/hPioNxr0/livro_tecnologia_de_alimentos_.htm

Livro para DOWNLOAD "Tecnologia de Alimentos - José Evangelista"

Livro para DOWNLOAD "Tecnologia de Alimentos: Aditivos - José Evangelista" (1987)

Clique no link para download 

Livro para download "O LIVRO NEGRO DO AÇÚCAR"

Livro para download "O LIVRO NEGRO DO AÇÚCAR"

Clique no link para o download http://www.uefs.br/docentes/jmarcia/2007/O_livro_negro_do_acucar1.pdf


Livro para DOWNLOAD GRÁTIS "MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS - BERNADETTE DORA GOMBOSSY DE MELO FRANCO e MARIZA LANDGRAF"

Livro para download "MICROBIOLOGIA DOS ALIMENTOS - BERNADETTE DORA GOMBOSSY DE MELO FRANCO e MARIZA LANDGRAF"

Clique no link para fazer o download : http://www.4shared.com/office/xFRrXO_y/Mibi_dos_Alimentos_Berna-Fra_M.html?

Livro para DOWNLOAD GRÁTIS "A química dos Alimentos: Produtos fermentados e corantes"

Livro para DOWNLOAD GRÁTIS, clique no link abaixo:

http://quimica2011.org.br/images/stories/04-Alimentos_final.pdf


Alergia Alimentar - Livro para Download Grátis

Livro para DOWNLOAD clique no link:
https://docs.google.com/file/d/0BzD5Lw-Aid0tRDBjeW9JSjBKUGM/edit



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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cuidados com água e alimentos após enchente

Infelizmente virou rotineiro ver nos noticiários as constantes enchentes, de grandes a pequenas cidades provocadas pelas chuvas. Por este motivo devemos ter cuidados ao consumir água e alimentos.

Cuidados com a água
Durante uma inundação é possível que a água e os alimentos não estejam em condições adequadas de
consumo, exigindo, desta forma, procedimentos básicos para garantir sua qualidade. Cuidado com a água para consumo.
A ingestão de água contaminada pode causar diarreias e doenças parasitárias.
Caso observe alguma alteração na água da torneira (como odor e/ou coloração diferente do habitual) entrar em contato com a empresa responsável pela distribuição da água e/ou Secretaria de Saúde do seu município.

 IMPORTANTE: Se você, algum familiar ou amigo apresentar 3 ou mais episódios de diarreia em um intervalo de 24 horas, procure atendimento médico. Caso dois ou mais pessoas apresentem diarreia, náusea, vômito e dor abdominal depois de comer e beber alimentos da mesma origem, isso pode ser um surto. Por isso, notifique imediatamente a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.

Higienização com hipoclorito de sódio (2,5%) em inundação
1. Utilize hipoclorito de sódio (2,5%) para as atividades de higienização.
2. Leia e siga as instruções da etiqueta na embalagem do produto.
3. Nunca misture o hipoclorito de sódio (2,5%) com amoníaco, nem com outros produtos de limpeza.
4. Para não se contaminar com a água da enchente ou lama, no momento da limpeza, utilize equipamentos de proteção individual (botas, luvas, máscara). Botas e luvas podem ser substituídas por plásticos e a máscara por pano ou lenço limpo.
Água para consumo humano Sempre filtre e ferva a água antes de beber. Isso elimina vírus,
bactérias ou parasitas que podem causar doenças.

Cuidados com os alimentos
Durante uma situação de enchente e depois dela é possível que os alimentos para consumo humano não estejam em condições adequadas, exigindo, desta forma, procedimentos básicos para garantir sua qualidade.

Não consumir
Alimentos com cheiro, cor ou aspecto (úmido, mofado, murcho) fora do normal.
Carne, peixe, frango, ovos e leite crus ou mal cozidos, principalmente aqueles que entraram em contato com a água de enchente.
Vegetais folhosos estragados ou escurecidos que entraram em contato com a água de enchente.
Alimentos refrigerados e que tenham ficado por mais de 2 horas fora da geladeira, principalmente carne, frango, peixe e sobras.
Alimentos industrializados com validade vencida.
Alimentos com embalagem ou tampas estufadas.
Alimentos embalados (vidro, lata, caixa tipo “longa vida”, plásticos), que estejam abertos e/ou danificados.

Alimentos que podem ser reaproveitados após contato com água da enchente:
Grãos (feijão, arroz, milho) úmidos, com aspecto normal (sem presença de terra e sem alteração de cor) que entraram em contato com a água de enchente devem ser lavados com água tratada e imediatamente cozidos.
Nesta situação, deve-se preparar somente a quantidade a ser consumida.
Esses alimentos devem ser consumidos em até 2 horas se mantido em temperatura ambiente.
Folhosos que não estejam estragados ou escurecidos podem ser higienizados e Frutas e legumes com cascas íntegras devem ser higienizados com hipoclorito de sódio.
Industrializados e embalados em vidro, lata e caixa tipo “longa vida”, vácuo devem ter suas embalagens higienizadas.
Utilize hipoclorito de sódio (2,5%) para as atividades de higienização.
Obs. 1: Leia e siga as instruções da etiqueta na embalagem do produto.
Obs. 2: Nunca misture o hipoclorito de sódio (2,5%) com amoníaco, nem com outros produtos de limpeza.
Obs. 3: Para não se contaminar com a água da enchente ou lama, no momento da limpeza, utilize equipamentos de proteção individual (botas, luvas, máscara), caso não possua este material, improvise com saco plástico.
Fonte: Portal da Saúde

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Contaminações por doenças transmitidas por alimentos ocorrem dentro das casas dos brasileiros

Dados epidemiológicos do Ministério da Saúde apontam que 45% das contaminações por doenças transmitidas por alimentos ocorrem dentro das casas dos brasileiros. Esse tipo de doença, responsável por cerca de 670 surtos com 13 mil doentes todo ano, está associada principalmente ao manuseio incorreto e à conservação inadequada de alimentos.
Para evitar que os alimentos sejam contaminados por microrganismos nocivos à saúde dos seres humanos, é preciso que a população tome alguns cuidados que vão desde a compra até o preparo desses alimentos. É o que a Organização Mundial da Saúde (OMS) define como as cinco chaves para uma alimentação segura.
Nesse sentido, um aspecto que não pode ser esquecido é o da limpeza. É preciso lavar as mãos antes de iniciar a preparação dos alimentos e, frequentemente, durante todo o processo. Os equipamentos, superfícies e utensílios, como facas ou tábuas de corte, também devem estar limpos.
Insetos, pragas e outros animais precisam estar longe do local onde a comida será preparada. Além disso, as bancadas de cozinhas e as tábuas de corte não podem ter rachaduras, trincas e outros defeitos que favoreçam o acúmulo de líquido e sujeiras.
Outra recomendação da OMS é separar os alimentos crus dos cozidos para evitar a contaminação cruzada. Isso porque, alimentos crus, especialmente carnes, peixes e seus derivados, podem conter micróbios perigosos que podem ser transferidos para outros alimentos durante sua preparação ou armazenamento.
A temperatura também é fundamental para evitar a contaminação. Um cozimento adequado, a uma temperatura acima de 70ºC, consegue matar quase todos os micróbios presentes nos alimentos. Para ter certeza do cozimento completo, principalmente em carnes bovinas e de frangos, deve ser verificada a mudança da cor e textura na parte interna do alimento.
É preciso lembrar que em condições ideais, uma única bactéria pode se multiplicar em 130 mil em apenas seis horas. Uma temperatura abaixo dos 5ºC ou acima dos 60ºC retarda essa multiplicação. Por isso, alimentos cozidos não podem ficar por mais de duas horas à temperatura ambiente, os alimentos perecíveis devem ser refrigerados e os cozidos permanecer quentes até o momento de serem servidos.
Por fim, o cidadão deve conhecer a procedência do alimento que consome. Nesse quesito, é fundamental verificar se o supermercado ou estabelecimento comercial apresenta condições adequadas de conservação dos alimentos oferecidos, inclusive com presença de termômetro, em refrigeradores e congeladores, para controle da temperatura.
Critérios como proximidade de casa e preço dos produtos não são suficientes na hora da compra de alimentos. Para garantir uma alimentação mais segura, o consumidor brasileiro precisa agregar ao seu dia-a-dia conceitos como limpeza e organização dos ambientes nos quais compra sua comida.

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Perguntas e Respostas sobre DTA's (Doenças Transmitidas por Alimentos)

1. O que é ?
Doenças transmitidas por alimentos são causadas pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas com patógenos, em quantidades que afetam a saúde do consumidor. Além destes patógenos, estas doenças também podem ser causadas por produtos químicos venenosos e outras substâncias nocivas.

2.Qual micro-organismo envolvido?
No Brasil, a maioria das doenças transmitidas por alimentos são causadas pela Salmonella, Escherichia coli patogênica e Clostridium perfringens, pelas toxinas do Staphylococcus aureus e Bacillus cereus.

3.Quais os sintomas?
Os sintomas mais comuns para as doenças transmitidas por alimentos são falta de apetite, náuseas, vômitos, diarréia, dores abdominais e febre (dependendo do agente etiológico). Podem ocorrer também afecções extra-intestinais em diferentes órgãos e sistemas como no fígado (Hepatite A), terminações nervosas periféricas (Botulismo), má formação congênita (Toxoplasmose) dentre outros.

4.Como se transmite?
As pessoas adoecem após ingerir água ou alimentos contaminados.

5.Como tratar?
As doenças que causam diarreia e vômitos podem levar à desidratação, caso o paciente perca mais fluidos corporais e sais minerais (eletrólitos) do que a quantidade ingerida. A reposição destes fluidos e eletrólitos é extremamente importante para evitar a desidratação. Quando a diarreia é aguda, deve-se ingerir sal de reidratação oral, disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, ou outras soluções de reidratação oral. As bebidas esportivas não compensam corretamente as perdas de fluidos e eletrólitos e não devem ser utilizadas para tratamento de doença diarreica.

6.Como se prevenir?
As recomendações que seguem são de aplicação geral, tanto para os alimentos comprados de vendedores de rua em postos fixos ou ambulantes, como também para os hotéis ou restaurantes bem conceituados:
• Lave as mãos regularmente: 
- antes, durante e após a preparação dos alimentos;
- ao manusear objetos sujos;
- depois de tocar em animais;
- depois de ir ao banheiro ou após a troca de fraldas;
- antes da amamentação;
- entre outras situações.
• Assegure-se que o alimento servido esteja bem cozido e quente (aproximadamente 60ºC);
• Selecione alimentos frescos com boa aparência, e antes do consumo os mesmos devem ser lavados e desinfetados;
• Não coma alimentos crus, com exceção das frutas e verduras que podem ser descascadas, cujas cascas estejam íntegras;
• Para desinfecção, os alimentos crus como frutas, legumes e verduras devem ser mergulhados durante 30 minutos em uma solução preparada com 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio a 2,5% para cada litro de água tratada;
• Lave e desinfete todas as superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos;
• Alimentos prontos que serão consumidos posteriormente devem ser armazenados sob refrigeração (abaixo de 5°C) e aquecidos no momento do consumo (centro do produto 72°C);
• Não coma alimentos que tenham estado em temperatura ambiente por mais de quatro horas, isso representa um dos maiores riscos de ter uma DTA;
• Reaquecer bem os alimentos que tenham sido congelados ou refrigerados antes de consumi-los;
• Compre alimentos seguros verificando prazo de validade, acondicionamento e suas condições físicas (aparência, consistência, odor). Não compre alimentos sem etiqueta que identifique o produtor;
• Os pescados e mariscos de certas espécies, e em alguns países em particular, podem estar contaminados com toxinas que permanecem ativas, apesar de uma boa cocção. Solicite orientação aos moradores do lugar;
• Consumir leite pasteurizado, esterilizado (UHT) ou fervido. Não beba leite nem seus derivados crus;
• Sorvetes de procedência duvidosa são de risco. Evite-os!
• Evite preparações culinárias que contém ovos crus (Ex. gemada, ovo frito mole, maionese caseira);
• Evitar o consumo de alimentos crus, mal cozidos/assados (saladas, carnes, dentre outros);
•  Evitar o contato entre alimentos crus e cozidos;
• Evitar comidas vendidas por ambulantes;
• Manter os alimentos fora do alcance de insetos, roedores e outros animais;
• Não tomar banho/nadar em rios, lagos, piscinas com água contaminada; evitar praias poluídas
• Beber água e/ou gelo apenas de procedência conhecida;
• Quando estiver em dúvida quanto à potabilidade da água de beber, ferva ou trate a água com produtos específicos que podem ser obtidos em farmácias;
• A água também pode ser tratada com hipoclorito de sódio a 2,5%. Coloque 2 gotas em 1 litro de água e aguarde por 30 minutos antes de consumir.
• Cuidado para não comprar soluções comerciais com hipoclorito de sódio 2,5% que também tenham alvejantes na composição.

domingo, 24 de novembro de 2013

Entenda o peso de vários tipos de alimentos

Nas embalagens de todo tipo de alimentos está a mensagem “valores diários baseados em uma dieta de 2.500 calorias.” O complicado é entender e contabilizar quanto e quando cada pequeno monte de calorias ingeridos chega ao total recomendado.
Foi pensando em facilitar essa compreensão que o site wiseGEEK resolveu ajudar a ilustrar o peso na balança de cada coisa que as pessoas comem.
Veja nas imagens e a lista abaixo com a diferença do que há em quantidade de acordo com os alimentos. Todos correspondem às mesmas 200 calorias.
  • Aipo: 1425 gramas = 200 calorias
  • Bacon frito: 34 gramas = 200 calorias
  • Batata frita: 73 gramas = 200 calorias
  • Brócolis: 588 gramas = 200 calorias
  • Cenoura: 570 gramas = 200 calorias
  • Cheese Burguer: 75 gramas = 200 calorias
  • Doritos: 41 gramas = 200 calorias
  • Jujuba: 54 gramas = 200 calorias
  • Maçã: 385 gramas = 200 calorias
  • Macarrão: 145 gramas = 200 calorias
  • Manteiga: 28 gramas = 200 calorias
  • Queijo cheddar: 51 gramas = 200 calorias
  • Refrigerante: 496 ml = 200 calorias
  • Salsicha: 66 gramas = 200 calorias


Fonte: Diário Catarinense

Uso de agrotóxicos no Rio Grande do Sul chega a quase o dobro da média nacional

O excesso e o descontrole no uso de agrotóxicos geram consequências que ultrapassam os limites do campo e ameaçam a qualidade da água, inclusive a distribuída à população urbana. Com um estudo que mapeou o uso de defensivos por bacia hidrográfica do Rio Grande do Sul, o Estado terá a partir do próximo ano uma portaria própria que ampliará a lista de princípios ativos de defensivos analisados pelas companhias de abastecimento.
Coordenado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde, o trabalho fez projeções com base em informações coletadas sobre a safra 2009/2010 e indicou o uso de 85 milhões de litros de agrotóxicos no Estado, o equivalente a 34 piscinas olímpicas cheias de veneno agrícola. É como se cada gaúcho, à época, utilizasse 8,3 litros de veneno a cada ano, no período analisado. O volume per capito gaúcho é bem superior ao nacional. Um estudo da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) mostra que, em 2011, a média do país foi de 4,5 litros por habitante.

Fonte: ZERO HORA

Quanto tempo demora para uma intoxicação alimentar se manifestar

Quando a comida é preparada de maneira inadequada, ela pode conter organismos perigosos que causam dano considerável ao corpo humano. A origem da intoxicação alimentar pode vir da colheita e processamento de alimentos, da maneira como eles foram armazenados ou da preparação não adequada, principalmente no caso de ser servido cru. Sintomas de intoxicação alimentar incluem náusea, diarreia, dores no estômago, febre e fraqueza. Esses sintomas começam a se manifestar em qualquer lugar e duram de algumas horas a até vários dias após a ingestão da comida.

Horas
A manifestação em menor tempo de intoxicação alimentar ocorre com a listéria (encontrada em laticínios não pasteurizados, carnes enlatadas, cachorro quente), com o norovírus (encontrado em frutos do mar e produtos crus), com o Clostridium perfringes (encontrado no molho de carne e assados mal cozidos) e com Staphylococcus aureus (encontrado na carne e no leite). Os sintomas podem aparecer a qualquer momento entre 1 e 48 horas após a ingestão.

Dias
Alguns contaminantes levam alguns dias para agir no corpo antes de os sintomas aparecerem. O mais conhecido é Salmonella, que pode ser encontrado em carne, leite e produtos de frango, e os sintomas de intoxicação alimentar aparecem de um a três dias após o consumo do alimento. Rotavirus e shigella, ambos encontrados em produtos crus, demoram aproximadamente o mesmo tanto. Campylobacter, encontrado em carnes e aves que tenham entrado em contato com a matéria fecal, se manifesta após dois a cinco dias. E. coli, encontrado na carne bovina contaminada e no leite não pasteurizado, leva de um a oito dias para manifestar os sintomas. Vibrio vulnificus, encontrado em moluscos como mexilhões e ostras, também aparece dentro de um a sete dias.

Semanas
Em alguns casos, a intoxicação alimentar pode demorar até algumas semanas para os sintomas começarem a se manifestar. Hepatite A, por exemplo, não aparece por quase quatro semanas, e pode ser encontrada em frutos do mar e comida crua. Giardia lamblia, que existe em vegetais crus, se manisfesta entre 7 e 14 dias. Às vezes, as fontes da intoxicação alimentar podem ser difíceis de determinar com precisão por conta do extensão do tempo entre comer a comida contaminada e exibir os sintomas.

Duração
Uma vez que a intoxicação alimentar se manifesta, ela pode durar entre um dia e uma semana e meia. O maior perigo durante esse período é a desidratação em razão da perda de fluidos (vômitos e diarreia fazem você secar rapidamente). Você pode ter dificuldade em manter alimentos no estômago. Tente beber tanta água quanto possível, ou chupe cubos de gelo se tiver dificuldade para engolir. Prefira alimentos com pouco tempero e fáceis de digerir, como biscoito de água e sal e sopas leves, assim você vai se fortalecendo. Em situações em que não conseguir engolir líquidos por mais de 24 horas, entre em contato com um médico imediatamente. Ele pode fazer uma hidratação intravenosa para te manter estável até você melhorar.

Considerações
Como a intoxicação alimentar pode possuir um período pré-patente significativo, é importante lembrar exatamente o que você comeu em um dado período do tempo. Tente se recordar de comidas cruas, como ostras e saladas, em lugares que não pareciam ser muito higiênicos. Se você se lembrar quando comeu lá e quais foram os alimentos consumidos, crie uma linha do tempo para determinar qual tipo de intoxicação alimentar está presente no seu caso.

Como saber se o frango está estragado

O frango pode ser altamente nocivo se estiver estragado. A pior das hipóteses é a salmonela, uma bactéria que causa doenças sérias. A salmonela pode ser morta pelo cozimento completo do seu frango. Infelizmente, muitas outras bactérias deixam para trás toxinas após o cozimento, o que significa que se o seu frango estiver estragado, você deve jogá-lo no lixo. Ainda bem que os sinais de um frango estragado são fáceis de detectar.

Instruções

1 => Verifique a data de validade na embalagem do frango antes de comprá-lo. É o modo mais fácil e simples de confirmar se ele pode ser consumido. Mesmo que ainda possa cozinhar o frango após a data de validade, você corre mais riscos.

2 => Descubra quanto tempo o frango ficou guardado antes de ser cozido. O frango deve ser refrigerado a 4º C ou menos antes de ir ao fogo, e o frango cru não deve nunca ser mantido na geladeira por mais de 48 horas. Já com o frango congelado, você deve consumir dentro de seis meses após o congelamento. Da mesma foma, o frango cozido que sobra de uma refeição deve ser colocado na geladeira imediatamente, e não é recomendado esperar mais que dois ou três dias para comê-lo.

3 => Cheire o frango. Um odor estranho é uma ótima forma de determinar se o alimento está fresco. O frango estragado tende a cheirar azedo ou ter um cheiro de amônia, mas, seja lá qual for o odor, a dúvida entre se ele está apropriado para o consumo ou não será muito pequena.

4=> Sinta a consistência da superfície do frango. O frango estragado causará uma sensação pegajosa ou desagradável. Se ele já tiver sido lavado, pode apresentar também uma cor acinzentada ou amarelada.

5 => Avalie o sabor do frango quando estiver comendo. Embora o frango saboroso possa não estar livre de bactérias, o que tem sabor estranho ou falta de gosto é definitivamente impróprio. Se o gosto estiver ruim, não engula.

Dicas & Advertências


  • Ter comprado um frango estragado pode fazer você querer cozinhá-lo prontamente se tiver gasto uma boa quantia de dinheiro com ele. Resista a essa tentação. Ao invés, guarde o recibo e o devolva, com embalagem e tudo, ao comércio onde você comprou. Eles podem estar dispostos a lhe dar um reembolso.
  • Não dê frango estragado para os seus animais de estimação. Isso pode deixá-los tão doentes quanto você ficaria se consumisse a carne. Lacre bem a lata de lixo que você o colocou para que nenhum animal da vizinhança tenha acesso.

Como identificar carne estragada

Doenças de origem alimentar como E. coli e salmonela são responsáveis por milhões de casos de intoxicação alimentar por ano, isso somente nos Estados Unidos. A maioria destes casos são causados pela ingestão de carne estragada. Apesar de até carne fresca poder estar infectada, suas chances de ficar doente crescem exponencialmente conforme o tempo da carne. Saber como identificar quando a carne passou do tempo ideal pode evitar que você experimente os efeitos desagradáveis da intoxicação alimentar.

Instruções

1 => Cheque a data de validade na embalagem. Acredite ou não, vender carne depois da data de validade não é sempre ilegal. Se a carne passou da sua data de validade, não compre, não importa o quão baixo estiver o preço.

2 => Verifique a cor da carne. Não é necessário que ela esteja passada da data de validade para estar estraga, e nem uma cor estranha na carne significa que ela esteja ruim. Carne de frango boa pode ter cor entre branco-azulado a amarelo. Idealmente, carne de porco crua é rosa-acinzentado. Carne moída pode ser complicada. A maioria das pessoas associam a carne moída mais fresca com uma cor vermelha intensa. Porém, essa cor avermelhada não é a cor natural de carne de boi fresca, mas ocorre devido à exposição ao ar. Se carne moída fresca pudesse ser embalada a vácuo e ficasse longe de oxigênio, sua cor seria um vermelho-arroxeado. Ao contrário da crença popular, só porque a carne moída ficou marrom não significa que ela está passada. A carne de animais mais velhos será mais escura que a de animais mais novos. Além disso, às vezes a luz da loja pode causar uma reação com a carne, tornando-a vermelho-amarronzado.

3 => Cheire a carne. Esse é provavelmente o jeito mais fácil de descobrir se ela está estragada. Qualquer que seja o tipo de carne, se o cheiro for rançoso ou desagradável, é bom não comer. Você pode encontrar carne moída em lojas que aparenta estar fresca, mas tem um leve odor. Isso pode significar que ela está começando a estragar, ou que a loja usou monóxido de carbono quando ela foi embalada para manter a cor vermelha bonita mesmo depois que estrague. De qualquer maneira, não corra o risco. Carne de aves têm um odor mais distinto quando ela começa a estragar -- um cheiro pútrido que deve desencorajar até aqueles com um estômago de ferro de comê-la.

4 => Use um tempo para inspecionar a carne. Carne estragada frequentemente tem uma textura pegajosa, que é um sinal que bactérias começaram a se multiplicar na sua superfície. Carne ruim, especialmente de aves, pode também ficar viscosa ou pegajosa. Se você notar qualquer tipo de crescimento na carne, ou se existem áreas que estão pretas ou verdes, é sinal de que começou a crescer mofo.

Dicas & Advertências

  • Logo você vai poder checar se a carne está boa bem antes de ela começar a mostrar sinais físicos. A Food Quality Sensor International Inc. inventou o SensorfreshQ, um aparato de bolso que usa uma amostra de ar para detectar aminas biogênicas, subprodutos de bactérias.
  • Deixar a carne no freezer muito tempo não vai estragar o produto, mas vai mudar sua cor e remover os nutrientes. Cozinhar carne com queimaduras de freezer muitas vezes resulta em uma refeição seca e amarga.
  • Carne mal passada, não importa o seu frescor, pode apresentar os mesmos perigos para humanos que carne estragada. Cozinhe bem para minimizar sua chance de contrair uma doença de origem alimentar.
  • Não confie na data de validade de carne comprada em lojas como uma indicação de frescor, já que estas datas podem ser facilmente manipuladas. Use seus sentidos (incluindo o senso comum) para decidir se a carne está fresca ou estragada.

Como proteger os alimentos na falta de energia elétrica



Mantenha as portas da geladeira e do freezer fechadas para que a temperatura interna se conserve fria o maior tempo possível.Se a energia elétrica faltar por um período de tempo prolongado, aconselha-se adquirir blocos de gelo (se possível) para conservar a temperatura da geladeira a mais fria possível.
Os alimentos devem ser bem cozidos, em especial, as carnes, frango, peixe e ovos. As sopas e caldos devem ser aquecidos até a fervura, por pelo menos 1 minuto. No caso das carnes, certifique-se de que seus líquidos estejam claros e não avermelhados.
Ao reaquecer os alimentos já cozidos, assegure-se de que todas as partes do alimento sejam aquecidas igualmente. 
Lembre-se também que os alimentos cozidos não devem ser mantidos à temperatura ambiente por mais de 2 horas. 
Um cozimento adequado, com temperaturas acima de 70ºC, consegue matar quase todos os micróbios perigosos, garantindo um consumo mais seguro.
 
O que fazer quando a energia elétrica é restaurada?

Observar se os alimentos congelados estão firmes e sem sinais de descongelamento, tais como acúmulo de líquidos ou gelo por fora da embalagem. Nesses casos, os produtos devem ser descartados. Também não se deve confiar no seu aspecto e cheiro, pois os alimentos podem estar contaminados mesmo que suas características não tenham sido alteradas. Jogue fora todo e qualquer alimento perecível (carne, frango, peixe e ovo) que tenham permanecido a uma temperatura acima de 5°C por mais de 2 horas. 
CUIDADO
Os alimentos perecíveis como carne, frango, peixes, frutos do mar, leite e ovos, que NÃO se mantiveram adequadamente refrigerados ou congelados, podem causar doenças com graves consequências se forem consumidos, mesmo que bem cozidos, pois alguns micróbios e toxinas não são eliminados com o calor.

Aprenda a guardar e conserve os alimentos por mais tempo

Desperdiçar comida não está com nada. Desde que guardados da maneira correta, alguns alimentos podem ter sua vida útil prolongada. Uma dica simples é usar potes e sacos plásticos com essa finalidade, mas colocar sobre a embalagem uma etiqueta com a data. É uma maneira para evitar esquecer do alimento e ele acabar se deteriorando com o tempo.
O tempo de duração dos produtos que precisam passar por refrigeração varia caso a caso. Em uma temperatura de 10º C, ovos podem ser estocados por até 10 dias; frutas e legumes alcançam uma semana e verduras com folhas não passam de três dias. O grupo dos peixes, carnes, alimentos que passaram por cozimento e da maionese já exigem maior resfriamento dentro da geladeira, de 4º C. 
Mesmo depois de armazenados, pescados e seus derivados, além da maionese caseira e outros molhos, devem ser consumidos em até 24 horas; as carnes bovina, suína e de aves resistem por mais tempo, cerca de 72 horas. Os laticínios são mais resistentes: alcançam sete dias em estado adequado para ser ingerido.

Congele na dose certa 

O congelamento é outro procedimento cheio de etapas especiais. Para congelar da forma correta, é preciso prestar atenção na temperatura do freezer que deve ser, pelo menos, de -18ºC. Temperaturas superiores a esta aumentam a chance de reprodução de algumas bactérias. A grande maioria dos alimentos pode ser congelada, mas existem algumas exceções, como a maionese e algumas frutas, como a banana e a pêra. Por conter muita água, a gelatina pronta também forma uma crosta cristalizada. Nas batatas cozidas e em vegetais consumidos crus, ocorre modificação da textura. 

Ovos cozidos ou crus com casca (e gema pura) resultam no rompimento da casca e gema granulada com o congelamento. Nos doces, como manjares e pudins a base de maisena, o sabor é alterado. O tomate aceita ser congelado apenas na forma de molhos. 

Para congelar de forma correta, o primeiro passo é separar alimentos de boa qualidade e limpos para garantir a não contaminação. Acondicione todos eles em pequenas porções, dentro de potes ou sacos plásticos próprios. A quantidade ideal é a mesma para consumo de uma refeição. Controle o tempo de congelamento, identificando com uma etiqueta a data de fabricação e a data de validade do alimento e nunca recongele. 

Antes de congelar: 
Carnes 
Retirar toda parte não comestível e acondicionar em sacos plásticos.

Sopas e feijão 
Esperar esfriar e guardar em potes plásticos que possam ir ao freezer. 

Vegetais 
Coloque os vegetais em um escorredor de macarrão. Em seguida, coloque este utensílio em uma panela com água fervente. Quando a água ferver novamente retire os vegetais e imediatamente jogue água gelada sobre eles. Escorra, guarde em sacos plásticos e congele. Vegetais, como milho em espiga, couve, cebola, salsa e mandioca não precisam passar por este procedimento; podem ser congelados ao natural.

Tempo e temperatura ideal de conservação na geladeira: 

Produtos Refrigerados 

Produto: Pescados e seus produtos 
Armazenamento 
Temperatura Máxima: 4ºC 
Tempo: 24 horas 

Produto: Carnes (bovina, suína, aves) 
Armazenamento 
Temperatura Máxima: 4ºC 
Tempo: 72 horas 

Produto: Folhosos e frutas sensíveis 
Armazenamento 
Temperatura Máxima: 10ºC 
Tempo: 72 horas 

Produto: Outras frutas e legumes 
Armazenamento 
Temperatura Máxima: 10ºC
Tempo: 1 semana 

Produto: Pescados pós cocção 
Armazenamento 
Temperatura Máxima: 4ºC 
Tempo: 24 horas 

Produto: Alimentos pós cocção 
Armazenamento 
Temperatura Máxima: 4ºC 
Tempo: 72 horas 

Produto: Ovos 
Armazenamento 
Temperatura Máxima: 10ºC 
Tempo: 10 dias 

Produto: Maionese e outros molhos 
Armazenamento 
Temperatura Máxima: 4ºC 
Tempo: 24 horas 

Produto: Laticínios 
Armazenamento 
Temperatura Máxima: 4ºC 
Tempo: Até 7 dias 

Produtos congelados 

Produto: Peixes gordos (sardinha, atum, salmão) 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo: 3 meses 

Produto: Peixes magros crus 
Armazenamento
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo: 6 meses 

Produto: Peixes magros cozidos 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo : 2 meses 

Produto: Carne bovina 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo : 6 meses 

Produto: Carne bovina moída 
Armazenamento 
Temperatura Mínima : - 18ºC 
Tempo: 4 meses 

Produto: Carne bovina cozida 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo: 3 meses 

Produto: Carne de porco 
Armazenamento 
Temperatura Mínima : - 18ºC 
Tempo: 6 meses 

Produto: Presunto 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo: 2 meses 

Produto: Salsicha e lingüiça 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo: 1 mês 

Produto: Vegetais escaldados 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo: 6 meses 

Produto: Vegetais em preparações 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo: 1 mês 

Produto: Pães 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo : 3 meses 

Produto: Bolo simples 
Armazenamento 
Temperatura Mínima : - 18ºC 
Tempo: 3 meses 

Produto: Bolo confeitado 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo: 4 meses 

Produto: Pizzas 
Armazenamento 
Temperatura Mínima: - 18ºC 
Tempo: 1 mês

Traduza os rótulos e escolha bem os alimentos

Colesterol, gordura trans, carboidratos, proteínas... já foi o tempo em que ir ao supermercado era uma coisinha simples, acomodada entre uma atividade e outra. Escolher bem os alimentos que bom! é uma preocupação cada vez mais comum. Mas a tarefa leva tempo e requer preparo.
A seguir principais conceitos que precisam estar na ponta da língua de qualquer pessoa interessada em manter a alimentação saudável.

Calorias: é sinônimo de energia. Nos alimentos, a unidade correta a ser usada é quilocalorias (kcal) substituída, no dia-a-dia pelas simples calorias . Os nutrientes que fornecem energia para o corpo são três, denominados macronutrientes: carboidratos (4 kcal/g), proteínas (4 kcal/g) e as gorduras (9 kcal/g).

Carboidratos: eles são a primeira fonte de energia para o organismo e não devem jamais ser cortados da alimentação. São de três tipos: monossacarídeos (frutose, glicose e galactose), dissacarídeos (sacarose, maltose e lactose) e polissacarídeos (amido, dextrina, celulose e glicogênio). Não existe alimentação saudável sem frutas, legumes, verduras e grãos integrais, todos exemplos de carboidratos. Mas, cuidado: evite os açúcares simples ou refinados, porque eles fornecem muita energia sem uma variedade de nutrientes importante para o bom funcionamento do organismo. De toda a quantidade de calorias ingeridas no dia, de 50 a 60% devem vir dos carboidratos. 

Proteínas: são os nutrientes envolvidos com a formação de células, enzimas e hormônios, daí sua denominação de construtores. São fonte de substâncias que nosso organismo não produz, conhecidas por aminoácidos essenciais. Por isso, alimentos ricos em proteínas devem fazer parte do cardápio diário. Os alimentos fontes de proteínas são os de origem animal (carnes, leites) e alguns de origem vegetal (leguminosas, como soja e feijão). De toda a quantidade de calorias ingeridas no dia, de 15 a 20% devem vir das proteínas. 

Gordura trans: desde 31 de julho de 2006, as empresas são obrigadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a indicar, no rótulo dos  alimentos, a quantidade de gordura trans. Trata-se de um tipo de nutriente originado na gordura vegetal (que, naturalmente, é insaturada e não prejudica a saúde). Para a gordura vegetal dar sabor, forma e textura aos alimentos industrializados, ela passa por um processo denominado hidrogenação (daí o termo gordura hidrogenada). Nesse momento, a gordura que era líquida e insaturada passa a ser sólida e saturada, trazendo riscos quando consumida em grandes quantidades. Bolos e tortas industrializadas, biscoitos salgados, biscoitos recheados, pratos congelados, sorvetes cremosos e margarinas incluem essa gordura em suas receitas. 

Gordura saturada: sólida em temperatura ambiente e, assim como a gordura trans, está relacionada com o aumento do colesterol ruim. Conseqüentemente, o excesso dela é fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os alimentos de origem animal são a principal fonte de gorduras saturadas. Mas os óleos de coco e de dendê (origem vegetal) também fornecem esse tipo de gordura. 

Colesterol: o colesterol é um tipo de gordura, importante para o organismo, pois está envolvido na produção de hormônios sexuais e das glândulas supra-renais, na formação da membrana celular e da bile, usada na digestão das gorduras. O corpo obtém o colesterol de duas maneiras: o próprio organismo produz, no fígado, e a partir das refeições. Mas somente os alimentos de origem animal contêm colesterol. Todos os tipos de carnes, leite e derivados, por exemplo. Na versão integral, esses produtos contêm mais colesterol afinal, contêm mais gordura. Bacon, vísceras, embutidos e gema de ovo são campeões em quantidade de mau colesterol, cuja ingestão diária não deve ultrapassar 300 mg. 

Fibras: é um termo genérico para várias substâncias que não são absorvidas pelo organismo durante a digestão dos alimentos. Há dois tipos de fibras: as solúveis e as insolúveis. As fibras solúveis, durante o processo de digestão, absorvem água e formam um gel, ajudando na redução dos níveis de colesterol ruim no sangue. Já as fibras insolúveis estão relacionadas com a melhora do funcionamento intestinal e com a prevenção de câncer do cólon e reto. Os alimentos ricos em fibras são as frutas, os grãos integrais, as leguminosas, os legumes e verduras. A quantidade de fibra recomendada por dia é de 30 gramas. 


Verão chegando...Identifique e previna a intoxicação alimentar

Por causa do clima mais quente e úmido, que favorece a proliferação de micro-organismo e contribui para que os alimentos estraguem mais rapidamente, aumentam os casos de intoxicação alimentar durante o verão. Náuseas, vômitos, diarreia e, em alguns casos, febre são os principais sintomas e pedem uma avaliação médica urgente. Os alimentos ficam com uma temperatura próxima do corpo (por volta dos 36ºC), o que é ótimo para as bactérias se proliferarem. A melhor forma de evitar a intoxicação é ficar atenta à preparação dos alimentos. Lavar muito bem legumes e verduras (deixe-os imersos em uma solução de 10 gotas de hipoclorito de sódio para cada litro de água, durante 10 minutos); consumir queijos em até, no máximo, três dias depois de terem sido abertos e evitar maionese ou molho branco são algumas dicas dadas.
Se a refeição for feita fora de casa, ou ainda, se você quiser beliscar algum petisco na praia, o alerta deve ser redobrado. Sempre veja a higiene do local. Comer em barraquinhas ou pedir o petisco debaixo do guarda-sol sem verificar onde será feito, é muito arriscado. Uma alternativa mais saudável e que faz bem para a dieta: Leve pacotes de frutas secas ou barrinhas de cereal quando for sair. Caso a intoxicação já esteja instalada no organismo, o melhor a fazer é manter uma alimentação leve. Ingerir muita água é importante, assim como evitar alimentos com gordura, pimenta, condimentos em geral e queijos gordurosos. Eles podem irritar ainda mais o estômago e intensificar a diarreia. 

Enlatados exigem cuidados no consumo

Geralmente as despensas são repletas deles. Práticos e acessíveis, os alimentos enlatados dominam a rotina alimentar de muita gente. Mas, por trás de tanta praticidade, escondem-se algumas ameaças à sua saúde: de desarranjos intestinais ao botulismo, tipo grave de intoxicação alimentar.
Muitos dizem que as latas danificadas não têm influência alguma na qualidade dos alimentos, que a informação não passa de mito. Além disso, latas amassadas são mais propensas à formação de bactérias. Pode haver um pequeno furinho na embalagem, que deixa o alimento exposto à luz e poeira das prateleiras. Quando vemos latas estufadas, significa que existem micro-organismos fermentando lá dentro. 
Antes de abrir a lata, é fundamental que ela seja higienizada. A limpeza pode ser feita com água corrente e uma buchinha. Latas que não passam por esse procedimento de lavagem podem causar doenças como a leptospirose .
Vasilhames de plástico são boas opções para preservar alimentos que restaram nas latas. Uma boa ideia é usar sempre os mesmos potinhos para cada tipo de alimento. Guarde os molhos à base de tomate em um recipiente e os pêssegos em calda, em outro, repetindo o procedimento e o pote, em outras ocasiões.
Fazendo isso, você evita que os gostos se misturem, já que o plástico adere facilmente às partículas dos alimentos. Vale lembrar também que a água que acompanha alguns enlatados não deve ser reaproveitada. 

Alimentos frescos X enlatados 
Os conservantes são participantes de peso na produção dos alimentos enlatados, já que, sem eles, os produtos não durariam. 
Você pode até lavar ou ferver determinados alimentos, mas os conservantes não vão sofrer nenhuma diminuição. Por terem sido produzidos juntos, não é possível retirá-los dos alimentos depois de prontos .
Quando o assunto é valor nutricional, os enlatados ficam em desvantagem, comparando-os com os alimentos frescos. Entre os s que mais apresentam diferença de nutrientes se colocados lado a lado com suas versões naturais, estão a carne, as frutas e as compotas. Mas isso é bem variável, pois também depende da idoneidade do fabricante.


sábado, 23 de novembro de 2013

Inimigos ocultos: o perigo que está na sua cozinha

As doenças alimentares constituem uma das principais preocupações ao nível da Saúde Pública, principalmente nos grupos mais vulneráveis como crianças e idosos. A maioria dos microrganismos levam ao aparecimento de infecções alimentares quando ingeridos em grande número ou quando as suas toxinas estão presentes nos alimentos. Contudo, os alimentos não costumam apresentar alterações no seu cheiro, sabor ou aspecto. A maioria das infecções alimentares tem a sua origem em superfícies, utensílios de cozinha e mãos contaminadas e na contaminação cruzada, em particular de alimentos já cozidos e prontos para consumo com alimentos crus.
Portanto, o lugar onde preparamos os alimentos e às vezes fazemos nossas refeições pode ser o ambiente ideal para a multiplicação de germes e bactérias. A combinação dos restos de comida e umidade no ambiente é perfeita para que os micro-organismos se desenvolvam na pia, nos panos de prato, na esponja, e até mesmo no fogão,  microondas, piso e azulejos, geladeira, nas tábua de corte e utensílios.
Mas não se desespere, manter a higiene na cozinha não é tão difícil. Basta ter um pouco mais de cuidado e atenção na limpeza do ambiente  e utensílios, assim como na higienização, armazenamento e preparo dos alimentos.
Algumas dicas para facilitar esta tarefa:
Primeira regra: lavagem das mãos! Lembre-se sempre de lavar as mãos antes de começar a mexer com os alimentos. As mão carregam uma quantidade enorme de micro-organismos mesmo quando “parecem” estar limpas.
Clique na imagem para melhor visualização.

Lavagem das louças: Muito cuidado e atenção ao estado da esponja. Ela pode ser o esconderijo perfeito para os germes. Ali, eles encontram restos de alimento e água para sobreviver e multiplicar. Uma esponja mantida úmida abriga microrganismos vivos por até duas semanas. Por isso, ela deveria estar presente em sua cozinha por apenas uma semana, sendo desinfetada todas as noites: lave a esponja e enxague bem,  mergulhe-a por 5 minutos em uma solução de duas colheres de sopa de água sanitária por 1 litro de água, torça e mantenha em um local seco, lugar de esponja não é guardada em cima do sabão.
Limpeza da pia: você pode usar detergente, cloro ou sabão neutro . A secagem da pia é fundamental, usar um rodinho de plástico pode ser uma boa solução para remover o excesso de água. O ralo não deve ficar de fora da limpeza e lembre-se de usar o aparador e sujeira para tampá-lo. Usar a mistura de 2 colheres (sopa) de água sanitária e 1 litro de água dentro da pia acaba com as bactérias.
Panos de prato devem ser lavados e trocados com freqüência. Para desinfetar os panos de prato, use água quente e a solução com água sanitária. LEMBRE-SE: um pano de louça úmido tem muito mais bactérias do que o tampo de um vaso sanitário!! Prefira panos descartáveis ou toalhas de papel.
Lixo: Sempre longe da pia!! Ter uma lixeira na pia é o mesmo que cozinhar ao lado do lixo e perto de muitos contaminantes. O lugar dela é no chão, com saco próprio trocado diariamente e abertura por pedal, para evitar que as mãos toquem no lixo. Se não for limpa todo dia, atrai formigas, baratas e moscas.
Tábua de carne e utensílios de madeira: Estudos demonstraram que os microrganismos se fixam na superfície da madeira, principalmente nas ranhuras e é muito difícil retirá-los no enxague. Uma vez fixadas, as bactérias sobrevivem ali, em uma fase dormente, por longos períodos de tempo. Quando a tábua de madeira ou utensílio (colher de pau, por exemplo) for novamente usada, essas bactérias podem contaminar outros alimentos, causando potencialmente doenças veiculadas por alimentos.
Por isso, se a sua tábua de carne é feita de madeira, livre-se dela. Prefira as de polietileno ou de vidro, que além de mais higiênicas são fáceis de limpar. Os microrganismos presentes em tábuas plásticas são eliminados pela lavagem. Não use palha de aço ou produtos abrasivos. Use uma mistura de água, detergente e álcool e periodicamente coloque-as em solução clorada. Quando estiver gasta troque por uma nova. O ideal é utilizar uma para cada tipo de alimento, sendo uma para carnes, um para hortaliças e uma para legumes. Nas cozinhas mais elaboradas já encontramos três cores de tábuas distintas para facilitar a identificação. Mas para quem não pretende seguir esta regra, tenha ao menos duas unidades, uma para carnes e outra para os outros alimentos.
Cuidado com a CONTAMINAÇÃO CRUZADA, ou seja, é uma transferência de micróbios patogênicos (causadores de doença) de um alimento contaminado (normalmente cru) para outro alimento, diretamente ou indiretamente. Esta é a maior causa de intoxicações alimentares. Lembre-se que os alimentos crus são fontes potencias de contaminação e o armazenamento destes deve ser feito separadamente dos alimentos prontos a comer. Nunca devemos usar os mesmos utensílios para preparar alimentos crus e cozidos. Esta situação é facilmente negligenciável quando se prepara um churrasco por exemplo. Use utensílios e pratos separados para a carne crua e cozida. Não prepare saladas nas tábuas de cortar, que tenham sido usadas com carne crua.
Limpeza dos  eletrodomésticos:
Geladeira e freezes: Por dentro, esses eletrodomésticos podem ser limpos com pano umedecido numa solução que leva 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio para cada 2 litros de água. Enxugue bem. Para limpar o lado de fora, use água e sabão neutro.
Microondas: Por dentro, use um pano úmido com sabão ou detergente, nada de removedores. A parte externa do microondas externa fica limpinha se você usar um pano embebido com água e sabão neutro. Para finalizar, passe um pano seco, que também deve ser usado para limpar o painel de controle
Fogão: Higienize o fogão usando uma esponja ou um pano fino com água e sabão neutro. Depois de enxaguar, seque com um pano seco e macio. Aquela sujeira mais pesada, que insiste em ficar grudada no fogão, pode ser removida com um pouco de bicarbonato de sódio e vinagre de maçã. Nunca use removedores e produtos com soda cáustica, pois eles estragam o fogão.
Na hora de preparar o alimento o mais importante é deixá-lo cozinhar bem, já que o cozimento adequado consegue destruir quase todos os micro-organismos perigosos, o ideal é atingir 70ºC no centro do alimento.
Lembre-se que a contaminação por alimentos pode ser muito grave, especialmente em grupos mais frágeis como crianças, idosos e doentes, porém, a prevenção é simples, só depende de você!

Referências Bibliográficas:
ANVISA- disponível em www.anvisa.gov.br. RDC nº216 de 2004.
Silva Jr EA. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos. 4.ed. São Paulo: Varela; 2001

Dica: Limpeza de utensílios e panelas de ferro fundido

Lave seu utensílio de ferro fundido com sabão neutro, preferencialmente em barra, para evitar que os poros da superfície de ferro retenham resíduos de detergente.
Evite usar esponjas abrasivas que retiram a camada protetora do utensílio. Ao longo do tempo a camada protetora aplicada na fábrica será substituída por uma camada formada naturalmente na superfície de ferro, principalmente, após o uso do utensílio para fritura.

SECAGEM A QUENTE DO UTENSÍLIO DE FERRO FUNDIDO

Após a lavagem seque seu utensílio de ferro fundido ao fogo por alguns instantes até que a umidade evapore.

ALIMENTOS ARMAZENADOS NOS UTENSÍLIOS DE FERRO PODEM MUDAR SUA APARÊNCIA

Deve-se evitar o armazenamento de alimentos nos utensílios, uma vez que o ferro da superfície, em contato por várias horas com a água dos alimentos armazenados, iniciará naturalmente o processo de oxidação, o que poderá resultar em alterações na aparência de alguns alimentos, como por exemplo, escurecimento. Isto não significa perda de qualidade apenas demonstra as propriedades do ferro.

RENOVAÇÃO A FRIO DA CAMADA PROTETORA DO UTENSÍLIO DE FERRO FUNDIDO

Quando perceber o surgimento da ferrugem renove a camada protetora untando a superfície do utensílio de ferro fundido com papel toalha embebido de óleo de cozinha. Realize esse procedimento após a lavagem e secagem a quente. Esse procedimento isolará a superfície de ferro do contato com o ar e a umidade, os causadores da oxidação (ferrugem).

REMOÇÃO DA FERRUGEM NOS UTENSÍLIOS DE FERRO FUNDIDO

Caso seu utensílio tenha ficado muito tempo exposto à água e ao ar a ferrugem surgirá inevitavelmente. Caso a ferrugem tenha removido a camada (preta) protetora será necessário o uso de um abrasivo (lã de aço ou lixa) para fazer a remoção física da ferrugem e nos casos mais graves será preciso facilitar a remoção física da ferrugem submergindo o utensílio em água fervente com vinagre. Após a remoção de toda ferrugem será necessário curar o utensílio novamente.

RENOVAÇÃO A QUENTE (CURA) DA CAMADA PROTETORA DO UTENSÍLIO DE FERRO FUNDIDO

1. Lave o utensílio ou panela de ferro fundido com água morna e sabão;
2. Seque o vasilhame completamente ao fogo e aguarde seu resfriamento;
3 Aplique, com papel toalha, uma fina camada de óleo vegetal em todas as superfícies do utensílio;
4. Coloque sobre a chama do fogão e espere até que todo óleo seja queimado
5. Lave o utensílio apenas com esponja e água quente;
6. Agora o seu utensílio de ferro fundido já pode ser usado novamente;
7. Use-o pela primeira vez, preferencialmente, para fazer fritura.
8. Guarde seu utensílio em local seco e mantenha um filtro de papel (coar café) sobre a superfície interna do utensílio para que o mesmo absorva qualquer umidade;


COMO CURTIR, TEMPERAR OU CURAR PANELA DE FERRO FUNDIDO?

O procedimento de cura da panela e utensílios de ferro fundido é muito simples, rápido e barato. Sempre que perceber o surgimento da ferrugem renove a camada protetora do seu utensílio seguindo os 10 passos indicados abaixo e preservará sua panela por toda a vida sem ferrugem, além de garantir uma alimentação livre de toxinas e rica em ferro, o que protegerá seu organismo da anemia e demais doenças decorrentes da carência de ferro na alimentação. Para iniciar o curtimento:
1. Pré-aqueça o forno;

2. Lave o utensílio ou panela de ferro fundido com água morna e sabão;

3. Seque o vasilhame completamente ao fogo e aguarde seu resfriamento;

4. Aplique, com papel toalha, uma fina camada de óleo vegetal em todas as superfícies do utensílio;

5. Coloque no forno sobre a grade central, de cabeça para baixo. Coloque um tabuleiro ou uma folha de papel alumínio sob a grade para armazenar o óleo vegetal que gotejará;

6. Mantenha o forno aquecido por uma hora, em seguida, desligue o gás, abra a porta e deixe esfriar antes de retirá-lo;

7. Lave o utensílio apenas com esponja e água quente;

8. Agora o seu utensílio de ferro fundido já pode ser usado novamente;

9. Use-o pela primeira vez, preferencialmente, para fazer fritura.

10. Guarde seu utensílio em local seco e mantenha um filtro de papel (coar café) sobre a superfície interna do utensílio para que o mesmo absorva qualquer umidade;

(Este procedimento não é recomendado para utensílios com cabo de madeira ou plástico. Neste caso o aquecimento do utensílio deve ser feito na trempe do fogão)


COMO REMOVER A FERRUGEM NA PANELA DE FERRO FUNDIDO?
  
Caso seu utensílio tenha ficado muito tempo exposto à água e ao ar a ferrugem surgirá inevitavelmente. Neste caso será necessário o uso de uma superfície abrasiva (lã de aço ou lixa) para fazer a remoção física da ferrugem e nos casos mais graves será preciso facilitar a remoção física da ferrugem submergindo o utensílio em água fervente com vinagre. Após a remoção de toda ferrugem será necessário curar o utensílio novamente. Para saber como curar (curtir ou temperar) sua panela de ferro visite as páginas indicadas abaixo.

O QUE DEVO FAZER PARA EVITAR A FERRUGEM NA PANELA DE FERRO FUNDIDO

Para evitar a ferrugem é necessário apenas proteger a panela de ferro fundido da umidade. Quando perceber o surgimento da ferrugem renove a camada protetora do utensílio de ferro fundido untando a superfície do mesmo com papel toalha embebido de óleo de cozinha. Realize esse procedimento após a lavagem e secagem a quente. Esse procedimento isolará a superfície de ferro do contato com o ar e a umidade, os causadores da oxidação (ferrugem). Esse procedimento pode ser insuficiente em estágios avançados de oxidação. Nesta situação recomenda-se a total remoção da ferrugem com lã ou palha de aço e o curtimento (curar ou temperar) do utensílio de ferro fundido. Para maiores informações sobre a cura da panela de ferro visite as páginas indicadas abaixo.

POR QUE NÃO DEVO GUARDAR ALIMENTOS NA PANELA DE FERRO?

Deve-se evitar o armazenamento de alimentos nos utensílios de ferro fundido, uma vez que o ferro da superfície, em contato por várias horas com a água dos alimentos armazenados, iniciará naturalmente o processo de oxidação, o que poderá resultar em alterações na aparência de alguns alimentos, como por exemplo, escurecimento. Isto não significa perda de qualidade, mas pelo contrário, demonstra as propriedades do ferro.

POR QUE DEVO SECAR A PANELA DE FERRO FUNDIDO NO FOGO?

O ferro sofre naturalmente a ação do oxigênio da água e do ar, o que resulta na oxidação (ferrugem) dos átomos do ferro. Para evitar a ferrugem recomendamos que os utensílios de ferro fundido sejam guardados apenas quando estiverem totalmente secos. Para tal, será necessário secar o utensílio o expondo ao sol ou ao fogo por alguns instantes até que a umidade evapore.

 COMO LIMPAR A PANELA DE FERRO FUNDIDO?

Lave seu utensílio de ferro fundido com sabão neutro, preferencialmente em barra, para evitar que os poros da superfície de ferro retenham resíduos de detergente.
Evite usar esponjas abrasivas que retiram a camada protetora do utensílio. Ao longo do tempo a camada protetora aplicada na fábrica será substituída por uma camada formada naturalmente na superfície de ferro, principalmente, após o uso do utensílio para fritura.

Como fazer a limpeza e desinfecção da caixa d'água

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Limpeza, lavagem, desinfecção, sanitização, higienização e esterilização.

Um dos pilares do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação é a diminuição dos riscos inerentes à contaminação cruzada, por partículas e microbiana, portanto um dos requisitos fundamentais para a fabricação de medicamentos é a eliminação das fontes potenciais de contaminação através de atividades sanitização e higiene. Tão importante quanto as atividades de produzir são as atividades de limpeza e desinfecção de instalações e equipamentos assim como as práticas de higiene pessoal. Isto é facilmente demonstrado pelo grande número de procedimentos e instruções escritas sobre limpeza e sanitização nas diversas etapas de fabricação. Entender os procedimentos de descontaminação e seus conceitos é de fundamental importância para assegurar que os produtos sejam produzidos e controlados de acordo com padrões de qualidade apropriados para o uso e requerido pelo registro. A seguir algumas definições importantes na definição do risco de contaminação, para elaboração de procedimentos de limpeza e treinamento de pessoas.

DESCONTAMINAÇÃO: consiste em um conjunto de operações de limpeza, de desinfecção ou /e esterilização de superfícies contaminadas por agentes indesejáveis e potencialmente patogênicos, de maneira a tornar estas superfícies barreiras efetivas que minimizem qualquer tipo de contaminação cruzada. Os procedimentos utilizados para descontaminação são:

LIMPEZA: é o procedimento utilizado para remoção de materiais estranhos como pó, terra, grande número de microorganismos, material inorgânico (substâncias químicas, exemplo: sais) e orgânico (de origem biológica, exemplo: alimentos). Em geral é utilizada a água associada ou não a detergentes, enzimas e auxiliares mecânicos (rodo, esfregão, mop, buchas, panos, etc.) e neste caso a limpeza também é chamada de lavagem. A limpeza é um pré-requisito indispensável que determina além da remoção de resíduos indesejáveis o sucesso da desinfecção e esterilização, pois garante o acesso do agente químico e/ou físico ao microrganismo. Um dos objetivos principais da limpeza é a eliminação da matéria orgânica, pois é nela que os microrganismos se proliferam com maior intensidade.

SANITIZAÇÃO: Também denominada DESINFECÇÃO ou HIGIENIZAÇÃO caracteriza-se por representar um conjunto de operações de natureza física ou/e química com o objetivo de reduzir o nível de contaminação por microrganismos e proteínas tóxicas, em superfícies inanimadas (instalações, equipamentos e utensílios). Os procedimentos de sanitização não asseguram a eliminação total de bactérias na forma de esporos ou de proteínas tóxicas (príons**, endotoxinas bacterianas). Portanto, a sanitização é o processo que visa à eliminação de microorganismos na forma vegetativa, excetuando-se esporos bacterianos ou suas endotoxinas.

ESTERILIZAÇÃO: é o conjunto de operações que objetiva destruir (ou remover) todas as formas possíveis de multiplicação e propagação de:

a. Microorganismos (incluindo esporos bacterianos), com capacidade de desenvolvimento durante os estágios de conservação e de utilização do produto;

b. Príons** e toxinas que causam infecção ou intoxicação se consumidos ou em contacto com regiões estéreis e irrigadas do paciente.

ESTERILIDADE: é a incapacidade de desenvolvimento das formas resistentes ao processo de esterilização, durante a CONSERVAÇÃO* e utilização de um produto. A manutenção do nível de esterilidade conferido a um produto garante o prolongamento da vida útil de prateleira e depende das operações de limpeza, pré-esterilização, de esterilização e pós-esterilização. Os métodos de esterilização permitem assegurar níveis de esterilidade compatíveis às características do produto em questão e de sua utilização. O método escolhido depende da natureza (microbiana, protéica: toxinas, e príons**) e da quantidade do agente a ser destruído, inicialmente presente no item considerado. O calor, a filtração, a radiação, o óxido de etileno, o plasma de peróxido de hidrogênio, o glutaraldeído e formaldeído podem ser citados como agentes esterilizantes.

*CONSERVAÇÃO: Conservar é manter as características do produto durante a vida útil de armazenamento (vida de prateleira) à temperatura indicada no rótulo, assegurando a sua estabilidade e/ou esterilidade adquirida durante sua utilização.

**PRIONS: Os príons são os agentes etiológicos da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), zoonose descrita inicialmente nos bovinos e mais recentemente em humanos (variante da doença de Creutzfeldt-Jakob). A EEB é transmitida por produtos cárneos bovinos contaminados com tecidos do sistema nervoso central. Entre os ovinos e caprinos a doença é conhecida por encefalopatia espongiforme transmissível (EET -doença da vaca louca), dentre as quais se destaca o “scrapie” nos ovinos, que é uma doença conhecida desde a metade do século 18, porém incidentes mais recentes tornaram o seu controle nas matérias primas de origem animal um item importante, pois os príons podem ser transmitidos por contaminação cruzada nos produtos. Os príons, que são pequenas partículas infecciosas protéicas, resistem aos procedimentos físicos e químicos de esterilização (desinfecção) normalmente aplicados aos itens críticos, objetivando a destruição de esporos bacterianos. Os príons são capazes de se multiplicar em uma progressão incrível, induzindo as moléculas protéicas normais a alterar sua forma, convertendo-as em moléculas perigosas para o organismo do hospedeiro.



Os conceitos descritos acima têm como base o artigo “Desinfecção e Esterilização Química” de Thereza Christina Vessoni Penna do Departamento de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.